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Jesus e o Perdão

O perdão é um dos capítulos mais singelos e importantes dos ensinamentos de Jesus. Antes dele esse tema não tinha recebido o destaque que merecia. Vivíamos em uma época onde predominava a lei de talião, do olho por olho, dente por dente. O perdão aos inimigos não era considerado. Mas Jesus sabia dos inúmeros agravantes que os ressentimentos produziam na alma humana e que somente o perdão seria capaz de libertar o indivíduo da escravidão de suas mágoas ou de seus remorsos. Por isso ele falava tanto em perdoar.

Por isso disse: “… deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então voltai a apresenta-la”. O que ele quis dizer? Que se estamos nesse mundo é porque precisamos viver neste mundo, não adianta querermos fazer oferendas a Deus, enquanto tivéssemos ressentimento no nosso coração. Reconciliemo-nos com o nosso irmão e depois, então, estaremos em melhores condições para fazer a oferenda de nosso trabalho ao Criador.

Algumas passagens que falam do perdão:

a) Todos erram: É a passagem da mulher apanhada em adultério. Os homens queriam apedrejá-la e o Mestre os repreendeu dizendo: “Quem de vós nunca pecou atire-lhe a primeira pedra”. Ninguém ousou atirar nenhuma pedra, porque todos já haviam errado. O que ele fez? Simplesmente tocou-lhes a consciência. O Messias tentou fazer com que as pessoas tivessem a consciência de que todos erram, de que cometem faltas graves e que por isso não podem acusar severamente ou punir seu próximo sem compaixão.

b) Quantas vezes perdoar: A resposta que Jesus deu a Pedro de que deveríamos perdoar setenta vezes sete vezes tipifica que o perdão deve ser uma constante do ser humano e que não haveria limites. Uma vez que seja, que não perdoemos, já produzirá uma imensa energia rancorosa do ressentimento, desequilibrando a harmonia da mente. Se Jesus ensinou é porque temos plenas condições de perdoar e de sermos perdoados.

c) Quando devemos perdoar: Jesus nos recomendava perdoar enquanto estivéssemos a caminho. Ora, estamos a caminho nessa viagem de aperfeiçoamento. O perdão, assim, deve ser feito agora, ninguém poderá crescer espiritualmente portando mágoas no coração.

Motivos para ressentimentos

A vida de cada um passa por várias fases de desgosto, ingratidão, ofensas, traições, agressões diversas, intrigas e demais conflitos que provocam as mágoas nas profundezas do espírito. Todos já tiveram, portanto, motivos para se sentirem ressentidos, tristes e raivosos. O problema está quando as pessoas dedicam um apego excessivo a esses ressentimentos. Os indivíduos apegam-se a eles de tal forma que eles passam a fazer parte da sua casa mental. Muitas pessoas chegam a se apegar ao ressentimento somente para terem a quem culpar pela sua infelicidade.

Na família: É comum a existência, na maioria dos lares, de um ou outro membro que apresenta problemas para o equilíbrio emocional da estrutura familiar. Entretanto, o lar é um excepcional lugar para reajustes do passado e um grande laboratório para praticar o perdão.

Efeitos do perdão:

Ao passo que o sentimento de ódio desencadeia uma liberação exagerada de adrenalina no organismo, que afeta a saúde das células, prejudicando nosso sistema imunológico, e gerando doenças; os sentimentos de paz, amor geram a produção de endorfina, benéficas ao corpo, que liberam fótons que inundam o corpo de energias saudáveis. O riso produz imunoglobulina, aumentando as defesas orgânicas.

Dicas para nossa educação:

a) retire o perdão do patamar das coisas inacessíveis e muito elevadas. Coloque-o ao alcance do dia-a-dia. Se fosse inacessível, Jesus não o teria trazido para nós. Utilize-o sem fazer considerações severas pelos atos dos outros.

b) pense sempre no outro com bondade: os teus pensamentos poderão ser de ressentimento ou de bondade. Escolha sempre a bondade, ela suavizará, aos teus olhos as faltas cometidas pelos outros.

c) Prece e meditação: utilize esses momentos de luz para enviar ao outro mensagens de paz. Modifique assim o teor energético da comunicação mental que você realiza com ele.

Considerações de Divaldo Franco sobre o perdão:

O perdão na visão da Psicologia profunda é dar o direito de cada um ser como é. E também a nós o direito de sermos como somos. Se o próximo é assim, não nos cabe modificá-lo, mas se estou assim, tenho dever de modificar-me para melhor. Não posso impor-me ao outro, porque minhas palavras serão apenas propostas. Eu que estou desejando ser feliz tenho a psicologia da minha autotransformação. E nunca devolverei mal por mal; procurarei sempre retribuir o mal com o bem. Se o outro é um caluniador, não posso me permitir ser igual a ele. Toda vez que fico com raiva a pessoa está me manipulando, e eu não deixo ninguém me manipular. Não posso permitir que um desequilibrado me oriente. Sou eu a pessoa saudável; não devo dar a ele a importância que se atribui. Devo olhá-lo como um terapeuta olha um doente. Se tenho uma visão diferente da vida, e se desejo transmitir esta visão, é nobre; mas não posso esperar que o outro a acate, porque ele está em outro nível de evolução. Devo dar o direito ao outro de ser inferior, se isto lhe agrade. Se achamos que ele nos ofendeu, a nossa é uma situação simpática. Se ele nos caluniou, tanto eu como ele sabemos que é mentira dele. Se nos traiu, somos a vítima e ele sabe que é nosso algoz. Então o problema é da consciência dele. Não devemos cultivar animosidade, e sim perdoar. Não ficarmos manipulados, dominados pelo ódio, odiando também.

Jogue fora suas batatas

Um professor pediu aos alunos que levassem uma sacola com batatas para a sala de aula. Solicitou que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou de alguma forma os fizera sofrer. Então escrevessem o nome da pessoa na batata e a colocassem dentro da sacola.

Eles começaram a pensar, e foram lembrando uma a uma…

A tarefa seguinte consistia em, durante uma semana, carregar consigo a sacola com as batatas para onde quer que fossem. Com o tempo as batatas foram se deteriorando. Era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro. Além disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

E foi assim que os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Vamos lá! Jogue fora suas “batatas”! E sorria!

Conclusão:

A felicidade seria o resultado de uma pureza espiritual e, como ser puro guardando rancor, mágoa, remorsos e ressentimentos?

Optando pelo perdão estaremos retirando de nossa casa íntima um elemento indesejável: o ressentimento. Ele só produz desequilíbrio e desarmonia interior. A opção pelo perdão limpa a mente de um dos mais nefastos inimigos da sua tranqüilidade, e ele passa então, a ater alívio, a ter leveza mental e a ter uma saudável transformação na vida do indivíduo.

Busque no seu coração a bondade, a compaixão e a ternura para ver além da raiva. Vendo mais além, teremos condições para compreender que cada um está no seu degrau evolutivo e cometerá, como nós, também atos impensados.

“Persevere e verá a resposta”

Baseado no livro: Educação dos Sentimentos, Jason de Camargo – FERGS

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